Todos os seres vivos possuem histórias particulares de evolução, sobrevivência, comportamento e desenvolvimento. E todos eles, seguindo um pensamento darwiniano, tiveram um ancestral comum em algum ponto de suas complexas evoluções.
Dentro dos vertebrados -um grupo de animais com características claramente semelhantes, mas repleto de outras significativamente únicas para cada subgrupo- os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, sofreram transformações fantásticas (a partir de um ancestral comum) que culminou nas formas variadas viventes atualmente. Os mamíferos, grupo considerado por muitos o mais derivado na linhagem dos vertebrados, contam com uma gama de personagens ilustres que compuseram um cenário evolutivo glorioso.
Os ancestrais mais antigos dos mamíferos são denominados "pelicossauros", um grado que se destacou por ser composto por animais que se assemelham a répteis, e que possui como mais famoso representante o Dimetrodon. Esse animal possuía um desenho anatômico similar ao de um dinossauro, com prolongamentos dorsais alinhados, formando uma placa fina e que provavelmente auxiliava na termoregulação. Além dos Dimetrodon (família Sphenacodontidae), outros taxons desse grupo parafilético foram importantes, como as famílias Caseidae, Edaphosauridae e Varanopseidae.
Dentro dos vertebrados -um grupo de animais com características claramente semelhantes, mas repleto de outras significativamente únicas para cada subgrupo- os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, sofreram transformações fantásticas (a partir de um ancestral comum) que culminou nas formas variadas viventes atualmente. Os mamíferos, grupo considerado por muitos o mais derivado na linhagem dos vertebrados, contam com uma gama de personagens ilustres que compuseram um cenário evolutivo glorioso.
Os ancestrais mais antigos dos mamíferos são denominados "pelicossauros", um grado que se destacou por ser composto por animais que se assemelham a répteis, e que possui como mais famoso representante o Dimetrodon. Esse animal possuía um desenho anatômico similar ao de um dinossauro, com prolongamentos dorsais alinhados, formando uma placa fina e que provavelmente auxiliava na termoregulação. Além dos Dimetrodon (família Sphenacodontidae), outros taxons desse grupo parafilético foram importantes, como as famílias Caseidae, Edaphosauridae e Varanopseidae.
Seguindo a linha evolutiva, e já considerados como Therapsida (fossa temporal aumentada e membros posicionados mais sob o corpo), apareceram os Dinocephalia e Anomodontia. Os Theriodontia, grupo monofilético, tiveram como primeiros representantes Gorgonopsia e Therocephalia. Os primeiros Cinodontia foram os Procynosuchidae; para os Eucynodontia, foram os Cynognathidae; e assim seguiu-se até os primeiros Mammalia. Pouco se sabe sobre esses Mammalia, um grupo provavelmente composto por animais pequeninos e já noturnos, e que podem, aos poucos, ter ocupado o nicho dos grandes dinossauros.
Finalmente, os Mammalia atuais são ocupados por Monotremata, Marsupialia e Eutheria.
Os Monotremata são compostos por duas espécies inconfundíveis no reino animal, a equidina e o ornitorrinco. Ambos são ovíparos, mas possuem glândulas mamárias e pêlos, características primitivas de mamíferos. Os Marsupialia, contudo, apresentam um quadro de personagens um pouco mais extenso que os Monotremata. São formados por espécies como gambás, cuícas, cangurus e o coala. Todos com um desenvolvimento embrionário ocorrido parte no útero da mãe, e parte em uma bolsa especial denominada marsupio.
Os Monotremata são compostos por duas espécies inconfundíveis no reino animal, a equidina e o ornitorrinco. Ambos são ovíparos, mas possuem glândulas mamárias e pêlos, características primitivas de mamíferos. Os Marsupialia, contudo, apresentam um quadro de personagens um pouco mais extenso que os Monotremata. São formados por espécies como gambás, cuícas, cangurus e o coala. Todos com um desenvolvimento embrionário ocorrido parte no útero da mãe, e parte em uma bolsa especial denominada marsupio.
E o grupo irmão dos Monotremata, os Eutheria, engloba a maior diversidade de mamíferos viventes. As girafas, elefantes, baleias, cães, gatos, leões, tatus, macacos, morcegos, focas e humanos, mostram que além de ser biodiverso, o grupo também é discrepantemente diferenciado quanto à morfologia, comportamento e habitat dos componentes do elenco. Estes animais compartilham, principalmente, o fato da gestação se passar totalmente dentro do útero materno.
É realmente fácil reconhecer um mamífero. Não apenas devido a uma inexplicável adoração que possuímos por eles, mas, principalmente, por conspícuas características surgidas e desenvolvidas durante milhares de anos que lhes deram o status atual de Reis da Natureza.
Fernando
